sábado, 30 de julho de 2011

Infelizes dias

Dias vão, dias vem
Pessoas passam
Lembranças ficam
Junto da dor que incomoda a alma.
Nesta perturbada mente.
Indesejadas lágrimas escorreram
Me fizeram esquecer
Aquilo que chamam de salvação.
Vida afogada em depressão.
Lastimáveis lembranças
Forçam-me a pensar
Nas escritas de meu epitáfio.

Aqui jaz
A memória de dias que não chegaram.
Ilusão infectou este coração,
Trancou pobre alma em escuridão.


O pior poema que já fiz. Mas, foda-se... Ta ai. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Poison

Tudo escurece, dos seus olhos escorre sangue
O veneno se arrasta por suas veias.
Perdendo a memória, sofra o inútil arrependimento.
Falta de ar, suas forças acabaram.
Agora fique no chão
Aproveite seus últimos minutos.

Sala, a luz fosca tenta iluminar as paredes brancas

Som de morte, cheiro de morte
A velocidade está diminuindo 
Seu coração está parando.
Sua morte está sendo anunciada. 

Velas, choros

O caixão está indo.
E no fundo de sua tumba
Sua alma morfética acompanhará a decomposição de seu corpo imundo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Minha dor

Vejo o retrato na parede,
A luz se apaga o medo vem.

Fui em frente foi apenas por você
Mas não dá mais para continuar.

A casa está vazia,
As suas flores já morreram.

Me diz onde você está
E de uma vez por todas queime dentro de mim.

À noite eu conto as estrelas,
Mas nuvens negras pairam sobre mim.

Eu preciso da certeza
De que você não brilha mais no meu céu.

Não penso em palavras para dizer
Sobre as coisas que eu não posso acreditar.

Existe um caminho, mas é sem volta
E tudo que eu tenho é a minha dor.


                                                      -Verbo Perfeito