quarta-feira, 29 de junho de 2011

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No silêncio eu ouço minha alma gritando
Cansada do vazio
Cansada de um coração frio.

E se cada lágrima derramada

For uma gota a menos em nosso amor
Tudo isso se tornou um deserto
Dentro de nossas mentes.

Mas por um momento eu fecho os olhos

E ouço o triste som dos violinos
Por um momento eu ouço o piano demonstrando em melodias
Tudo o que sinto.

Me sinto livre de tudo que não acabou.
Para que ter forças para lutar
Quando já não há mais esperança?

sábado, 11 de junho de 2011

Humanos

Se debatem, em alvoroço.
Matam, por amor.
Racionais ou irracionais
Perigosos animais
Em procura de uma paz inexistente
Retratada em quadros
Onde sangue é o resultado, errado.
Com os olhos cegados
Perderam o amor.
Não encontraram a verdadeira paz
Dentro de si mesmos.

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Meus sentimentos cairam em decadência
O sol se tornou frio
A lua se tornou vazia.

Noite, bela dama

Rainha da luz do dia.
Esperei anciosamente o crepúsculo
Para que o fim de um amor seja marcado.

O canto dos pássaros se foram
Soam notas de um piano desafinado.
Entre nuvens se foram as estrelas,
A música em meu coração parou.

Enquanto os céus retratam uma história

De um velho e infinito amor,
O meu está partindo, cegando-me para uma vida feliz.
Sozinho, por ser eternamente seu.