segunda-feira, 5 de março de 2012

Para um velho amigo imaginário (2)

Mais um ano se passou, felizmente eu cresci.
Demorou muito até eu perceber que eu nunca te amei, que você nunca existiu.
Você estava lá, me fazendo chorar, mas ninguém além de mim podia te ver.
Já me trouxe tantas lágrimas. És a pior das minhas memórias, a pior de minhas criações.
Ah, como pude me rebaixar amando um lixo que ao menos existiu?
Das minhas histórias você sempre será o pior, e dos meus sentimentos terá sempre o meu desprezo... Pois dentro de mim já está morto há muito tempo.
Me atormenta saber que um dia eu te dei vida... Feliz aniversário, maldito amigo imaginário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário